Nova edição da Revista Redes é lançada durante o 4° Conipe
Lançamento abriu a primeira noite do evento
Por: Luis Felipe Marques
Na segunda-feira (16), durante o 4º Conipe (Congresso Integrado de Pesquisa e Extensão) da Faculdade Ielusc foi lançada a 6ª edição da Revista Redes. O lançamento ocorreu na unidade do bairro Saguaçu da instituição. A revista já está disponível no site da Ielusc.
A revista contou com a edição da professora ma. Maiara Maduro que conta como foi a experiência durante esse processo. “Como editora, posso afirmar que foi um desafio fechar esta 6ª edição, mas ao mesmo tempo foi muito gratificante ver que a instituição está atuando nas mais diversas áreas da ciência e que aqui são produzidas pesquisas com rigor metodológico que irão fazer a diferença na sociedade”. A Redes ainda conta com revisão e diagramação do professor Dr. Sandro Galarça, além da produção da capa pela AEP (Agência Experimental de Publicidade).
A Revista Redes é um periódico anual que conta com uma versão impressa e digital e com foco na iniciação científica de pesquisadores da instituição e externos. O coordenador da AEP, Ricardo Steiner, diz como foi o processo de criação da capa da revista. “Como é o sexto ano da revista, a gente pensou em um outro elemento, que no caso é a escada da Deutsche Schule, que simboliza a caminhada. Também há dois estudantes na capa, um com o pé no quinto e sexto andar e o outro no sexto e sétimo, representando a trajetória, estamos na sexta edição, saindo da quinta e indo para a sétima.”
O que vai tem de novo
A 6ª edição conta com 20 artigos, de 58 autores, entre docentes, acadêmicos e egressos dos cursos de direito, educação física, enfermagem, fonoaudiologia, jornalismo, nutrição, psicologia, publicidade e propaganda.
Dentre os artigos da revista, está “A dicotomia entre a liberdade de expressão e o discurso de ódio: a manutenção dos direitos humanos da comunidade LGBTQIA+ perante a polarização na sociedade brasileira”. Produzido pelos acadêmicos do curso de direito Arnon Munhóz Schütz dos Santos e Lucas Schwalbe Gerardi em coautoria com a professora Dra. Marília Crispi de Moraes.
“A liberdade de expressão é um direito concedido constitucionalmente para qualquer indivíduo, ela é limitada pela dignidade da pessoa humana do outro, então eu posso exercer a minha liberdade de expressão desde que o meu discurso não viole a integridade moral e psicológica da outra pessoa”, relata.
“O artigo não tenta apenas estabelecer a diferença do que é a liberdade de pensamento e de expressão e o que é discurso de ódio, como ele tenta propor uma solução para esse problema, que é o preconceito e a intolerância”, completa Arnon.
Arnon diz qual foi a maior dificuldade enfrentada durante a produção do artigo.
“O que foi difícil do ponto de vista emocional foi analisar os dados que nós coletamos e refletir a respeito. Nós coletamos dados dos assassinatos de transexuais e travestis do Brasil, eram dados de 2021, comparando com 2022, os números eram muito maiores, estamos falando de números, porém na verdade são pessoas que morreram por serem quem são. Isso é difícil do ponto de vista emocional, porque dói”.