Caco Barcellos abre programação do Jornalismo Muda o Mundo
De 29 de maio a 5 de junho ocorre a 3ª edição do Jornalismo Muda o Mundo. Este ano, devido à pandemia, toda a programação do evento será on-line. O jornalista Caco Barcellos é o convidado da noite de abertura, em sessão fechada para estudantes e egressos da Faculdade Ielusc. Ele atendeu a convite feito pelo coordenador do curso, Silvio Melatti.
Egressos interessados em participar da palestra on-line devem solicitar link de acesso nos comentários do post nas redes sociais @jornalismoielusc (Instagram) ou Curso de Jornalismo do Ielusc.
A realização desta edição do evento é dos estudantes da quinta fase do curso de Jornalismo da Faculdade Ielusc. Palestras, um workshop sobre identificação de fake news e lives com entrevistas integram a programação. Demonstrar o papel essencial do jornalismo para a sociedade é um dos objetivos da iniciativa.
Na segunda-feira (1/6), os jornalistas Alisson Francisco (NSC Esportes) e Amanda Brandão (site Adoro Cinema) conversam com os estudantes e profissionais por videoconferência. Um workshop aberto à comunidade e transmitido pelo Facebook ensina a identificar fake news, no dia 4 de junho.
O Jornalismo Muda o Mundo contará também com a participação de professores, alunos e egressos nas redes sociais, além da realização de entrevistas e sorteios. “Toda essa programação faz parte da campanha Jornalismo Essencial, que o curso lançou em março”, conta a professora Marina de Andrade, uma das organizadoras do evento.
Trajetória inspiradora
Referência no jornalismo brasileiro, Caco Barcellos dirige e apresenta o Profissão Repórter desde 2006. Gaúcho de Porto Alegre, ele está na Rede Globo desde 1982. É autor dos livros Rota 66 e O Abusado, ambos ganhadores do Prêmio Jabuti.
Entre suas muitas reportagens, destaca-se Desaparecidos Políticos, na qual o jornalista identificou oito vítimas da repressão consideradas “desaparecidas” durante o regime militar. A reportagem, iniciada no início dos anos 1990, só foi concluída e exibida pelo Globo Repórter em 1995. O trabalho ganhou o Prêmio Líbero Badaró, o Prêmio Embratel de Jornalismo e o Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social (1995). Como correspondente, cobriu o atentado terrorista em Madri (2003) e a morte do papa João Paulo II (2005).
No Profissão Repórter, Barcellos lidera uma equipe de jovens jornalistas que revelam os bastidores da reportagem, mostrando ao telespectador o processo de produção jornalística.