Patinete elétrico ganha os corações dos joinvilenses durante período de pandemia
Por Bruna Schenekemberg
Com a pandemia e as paradas dos ônibus na cidade, tanto a população de Joinville como de outros lugares precisaram se reinventar para ir ao trabalho ou em outros lugares. Sendo assim, além das bicicletas, os patinetes elétricos ganharam alguns adaptados tanto por serem meios de transportes mais baratos, práticos e também por ser uma forma de diversão.
O patinete elétrico tem ganhado os brasileiros nos últimos anos e ganhando ainda mais força durante a pandemia. Ele ainda é um meio de transporte ecológico que não prejudica o meio ambiente e não sofre com alguns problemas como pegar trânsito em horários de movimento. Antes eles eram importados para os brasileiros poderem comprar, atualmente tem lojas físicas para esse segmento e em Joinville não poderia deixar de faltar.
Atualmente existem três lojas da cidade que vendem e são especializadas em patinetes eletrônicos, todas elas ficam entre a região central e norte. Uma delas é a loja Zago Bike do seu Diego Zago Eireli, mais conhecido como Zago, que conta o que o levou a querer trabalhar com patinetes.
Segundo ele, começou a vender devido à procura de clientes pelo produto, por ser algo prático de transportar e por ser uma nova forma de se locomover e ser energia limpa. Zago conta que por ser dobrável o patinete pode ser colocado no porta malas do carro, deixar o automóvel estacionado e sair fazer a correria do dia a dia com o patinete elétrico.
Zago comenta que trabalha há quase um ano vendendo o patinete elétrico e fazendo a manutenção deles. Segundo ele, a manutenção do patinete é prática e barata, se tornando um motivo a mais para as pessoas procurarem comprar como um meio de transporte.
Outra loja que começou a vender primeiro na cidade foi a Two Dogs, do proprietário Rodrigo Criano, que vende desde 2016, sendo uma franquia de uma loja de Curitiba. A Two Dogs trabalha não somente com venda patinetes como fazem manutenção, e segundo Rodrigo, quando o seu pai trouxe a Two Dogs para Joinville, muitas pessoas achavam apenas que era uma forma de distração e aos poucos viram que além disso é uma forma de locomoção também.
Louise Braga, de 26 anos, comprou durante a metade do início da pandemia para poder ir trabalhar em uma agência de marketing que fica no centro, já que na época não tinha ônibus e era um modo de economizar com o Uber, pois ela mora no bairro Jarivatuba. Segundo Louise, quando chovia para ir ou voltar do trabalho ela voltava com o patinete elétrico no Uber.
“Mesmo com a volta do transporte público, eu ainda utilizo patinete pelo simples motivo de não pegar trânsito, chego cedo em casa e posso aproveitar ainda mais meu tempo com meu noivo antes dele ir trabalhar e organizar a casa para outro dia”, diz Louise.
Balneário Camboriú Proíbe Patinete Eletrônico
Em Balneário Camboriú os patinetes eletrônicos foram proibidos de circular em determinados horários como das 8h ao 12h de fins de semana e feriados. Sendo apenas permitido transitar nas ciclofaixas ou ciclovias, na velocidade máxima de 20 km por hora. A lei surgiu em 20 de agosto de 2019.
No início deste ano a cidade de Balneário Camboriú realizou uma operação que apreendeu cerca de 16 ciclomotores em uma espécie de “blitz” em uma ciclofaixa na Avenida Atlântica. Com o objetivo de fiscalizar as irregularidades na condução com base na lei de trânsito do município.
Devido a esse episódio onde teve muitos patinetes recolhidos a cidade optou por proibir a circulação nas ruas, avenidas e calçadas sendo permitido apenas em alguns lugares e com equipamentos de segurança. A lei foi criada por não ter como amparar a legislação por falta de estrutura no município para e esse meio de transporte.