Jornalismo Muda o Mundo destaca profissional e projeto de egressos
Colaborou Heloísa Krzeminski
A terceira noite do Jornalismo Muda o Mundo traz hoje dois dos quadros preferidos do público nas duas edições anteriores: Quem é o Jornalista, que faz uma entrevista bem-humorada com um(a) professor(a) do curso, e Nosso Quintal, que destaca projetos desenvolvidos por alunos e egressos. Por conta do isolamento social, a programação ocorre via Google Meet. Para participar, basta acessar, às 19 horas, o link meet.google.com/kwp-xdeg-uws.
A noite de abertura do evento online, contou com palestra do jornalista Caco Barcellos, da rede Globo. Cerca de 200 pessoas, entre alunos, egressos e professores da Faculdade Ielusc, participaram. O encontro teve também sessão de perguntas e sorteio de livros.
Caco Barcellos destacou a importância de dar voz às minorias. “As ferramentas mais importantes para a profissão são a boca, para contar as histórias, os olhos, para perceber a realidade, e os ouvidos para ouvir, pois até mesmo o silêncio tem muito a dizer”, afirmou. Além disso, relatou detalhes sobre a apuração e produção dos livros O Abusado e Rota 66, falou do início de sua trajetória como jornalista e dos processos do programa que coordena, o Profissão Repórter.
Os alunos da quinta fase ainda prepararam uma homenagem para Caco. A estudante Társila Elbert leu o texto de sua autoria. “Nós crescemos assistindo às suas reportagens, vendo paixão e entrega a cada história e entendendo a importância desses bastidores da notícia para um trabalho realmente bem feito”, disse ela em um trecho do discurso. “Muito obrigada, Cláudio Barcellos de Barcellos, por nos ensinar a fazer o jornalismo que muda o mundo.”
A primeira sessão do evento foi encerrada com a realização do sorteio de dois livros, Abusado – O Dono do Morro Dona Marta e Profissão Repórter, em parceria com a livraria A Página. Alguns professores também doaram exemplares de suas coleções.
Cultura e Esporte
Na segunda-feira, a jornalista Amanda Brandão (Adoro Cinema) conversou com estudantes e egressos sobre jornalismo cultural. Ela falou sobre estratégias de entrevista, sobretudo com famosos, destacou a necessidade de ser um profissional multifunções e de estudar permanentemente. Respondendo a perguntas do público, ela contou detalhes de sua rotina de trabalho e falou sobre a importância da atividade cultural. “Imaginem o que seria passar por essa pandemia sem filmes e séries para assistir, sem música, sem livros… A cultura é indispensável sim”, defendeu.
O jornalista Alisson Francisco (Globo Esporte SC) foi o segundo convidado da noite. Ele contou que o jornalismo esportivo não era sua opção inicial. “Eu queria fazer assessoria de comunicação ou trabalhar com editoria de política no impresso”, explicou. Como uma das primeiras experiências profissionais de Alisson foi no rádio, a cobertura esportiva acabou surgindo e, desde então, ele atua na área.
Alisson abordou questões relacionadas à ética do jornalismo, contou passagens engraçadas da carreira e incentivou os estudantes a experimentarem diferentes mídias.