Esporte joinvilense ganha podcast
O podcast Ídolos do Esporte Joinvilense nasceu da paixão dos estudantes de Jornalismo Vitor Mira e Vinícius Pietschmann pelo esporte. Três episódios do programa foram submetidos à banca avaliadora de projetos experimentais composta pelo jornalista Rodrigo Zimmermann e pelo professor Matheus Simões Mello.
Na série, os acadêmicos entrevistam Alex Domingos da Rosa, o Leco, considerado um dos melhores fixos do futsal brasileiro; o goleiro Ivan (Gilsivan Soares da Silva), bicampeão nacional com o Joinville Esporte Clube; e nadador Eduardo Fischer, que representou o Brasil nas Olimpíadas.
De acordo com Vinícius, o podcast foi o formato escolhido para trazer informações sobre atletas que se tornaram referências em suas modalidades. “A intenção é dar espaço não apenas ao futebol, como geralmente ocorre na mídia esportiva tradicional, mas para todas as modalidades”, explica.
A pandemia atrapalhou um pouco os planos da dupla, pois o isolamento social impediu a utilização dos estúdios da Faculdade Ielusc. “Tivemos que fazer várias gravações a distância, o que não é o ideal, mas vencer esse desafio também fez parte do aprendizado”, comenta Vítor. Os dois destacaram a importância do estágio realizado na Rádio Udesc para a sua formação.
Zimmermann destacou que, pela perenidade permitida pelo podcast, o trabalho da dupla de estudantes serve também como documento histórico para o esporte da cidade, opinião compartilhada pelo professor Matheus. “Vocês devem investir na diversidade, com participação de atletas de outras modalidades e também as mulheres”, aconselhou Zimmermann. Também destacou a necessidade de aproveitarem as respostas do entrevistados para ir além do roteiro.
Matheus classificou a ideia do podcast como um “tiro certeiro” da dupla e incentivou-os a dar continuidade ao projeto e divulgá-lo, seja nas rádios locais, seja em plataformas digitais. “Sugiro aprimorar alguns aspectos de edição, colocar mais efeitos sonoros e incluir a ficha técnica”, afirmou. O trabalho teve orientação da professora Marília Crispi de Moraes e recebeu nota 9,5.