
Jornalismo Muda o Mundo 2025 explora multiverso da comunicação em palestras e workshops
O evento mostrou aos estudantes a diversidade de caminhos que a profissão permite seguir
Por Sarah Falcão
O primeiro dia do evento Jornalismo Muda o Mundo (JMM) foi marcado pela presença dos estudantes do curso e convidados especiais. Mayara Hoffmann, egressa do curso de Jornalismo e coordenadora de marketing da Projuris, foi a primeira palestrante da noite de terça-feira (10).
A jornalista falou sobre o papel dos comunicadores dentro de empresas. Para ela, a profissão permite “pensar fora da caixa”.
“Toda empresa tem uma história, e o papel do jornalista é garantir que essa história seja contada do jeito certo para as pessoas certas”, disse.

Mayara também explicou como a conexão entre a marca e o consumidor pode ser fortalecida por meio de narrativas significativas e repletas de informação, um espaço onde o jornalista pode atuar de forma estratégica. “A comunicação é o que transforma um negócio e uma marca viva.”
Mediação de entrevistas e jornalismo freelancer
O jornalista esportivo Cléber Grabauska, coordenador da CBN Joinville, foi o segundo convidado da noite de abertura do Jornalismo Muda o Mundo. Ele falou de suas experiências na mediação de entrevistas ao vivo.
Cléber iniciou sua trajetória na rádio, onde acumulou experiências em emissoras do Rio Grande do Sul. Para ele, um dos princípios importantes para uma entrevista fluir é saber ouvir. O jornalista ainda destacou a necessidade de reconhecer os perfis dos participantes de uma entrevista. Segundo Cléber, é a diversidade de vozes que constrói uma boa conversa.

Encerrando a noite, a jornalista Juliane Guerreiro, também egressa da faculdade Ielusc, trouxe aos estudantes sua experiência como freelancer na área, ou seja, como profissional autônoma.
“O freelancer tem uma instabilidade com a qual precisa saber lidar, mas ser ‘freela’ não é uma questão de não ter conseguido um bom emprego, é uma opção”, reforça.

Ela também compartilhou as vantagens de ser freelancer, como flexibilidade de horário e local, autonomia nas escolhas dos trabalhos e a possibilidade de tempo livre. “Você tem autonomia, você é seu chefe”, completa.
Juliane finalizou sua participação reforçando que, apesar das incertezas, o jornalismo freelancer pode ser uma escolha sólida e gratificante, desde que encarado com seriedade e planejamento.
Profissionais ministram oficinas
A noite de quarta-feira foi voltada à prática jornalística, com workshops temáticos. “O trabalho do fotojornalista” foi o tema apresentado por Anderson Coelho, que veio de Florianópolis para participar do evento. A digital influencer Annabel Nascimento falou sobre edição em tempo real. Crítica de arte no jornalismo cultura foi o tema abordado por Rafael Alonso. No estúdio de TV, a jornalista Sabrina Aguiar falou sobre postura e oratória em frente às câmeras e cobertura esportiva foi o assunto da jornalista Drika Evarini.
A edição do JMM foi organizada pela quinta fase do curso de Jornalismo, com auxílio das professoras Marília Crispi e Marina Andrade, nas disciplinas de Assessoria de Comunicação e Empreendedorismo.




