Arte para Todos lança livro sobre história do projeto
“O seu olhar melhora o meu – cinco anos do Programa Arte para Todos” foi o nome escolhido pela jornalista, atriz e produtora cultural Iraci Seefeldt para contar a história e compartilhar a base do modelo metodológico do Centro de [Trans]formação Cultural – Arte para Todos. O lançamento do livro acontece nos dias 21, 23 e 30 de março. A programação inclui uma roda de conversa sobre arte, diversidade e inclusão e a palestra cênica “As alegrias e desafios da gestão de projetos culturais voltados à inclusão de pessoas com deficiência”. O valor de venda do livro é de 25 reais.
O Programa Arte para Todos surgiu quando Iraci Seefeldt e seu marido, Robson Benta, que desenvolvia um projeto-piloto voluntário com aulas de teatro no Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial – NAIPE, perceberam que o trabalho feito com os Deficientes Intelectuais poderia envolver outros profissionais e linguagens artísticas. E assim, em março de 2012, o Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento – IMPAR criou o programa.
No meu entendimento a arte é uma forma de expressão humana, ela é benéfica para todas as pessoas. Se entendermos a arte realmente como uma forma de expressão, algo essencial para o ser humano, nós vamos perceber que isso é importante para todas as pessoas – Iraci Seefeldt.
Segundo Iraci, no caso do Arte para Todos, a arte é ainda mais essencial, pois, muitas vezes, é o único caminho para que pessoas com algum tipo de deficiência encontrem uma maneira de se expressar e de“conquistar o espaço de protagonistas da sua própria vida”. Para a jornalista, o Arte para Todos e outros programas que trabalham com a arte no desenvolvimento humano proporcionam uma experiência que nenhuma outra terapia ou recurso médico oferece.
Iraci decidiu transformar o Arte para Todos em livro tanto para compartilhar a história do programa, como também para mostrar parte da proposta de modelo metodológico adotado. “Dentro do livro, além de narrar essa história, nós compartilhamos muitas informações sobre os processos, sobre os caminhos, as opções que fizemos ao longo dessa jornada e também uma boa base da estrutura e dos princípios metodológicos que norteiam o Arte para Todos até hoje”, explica.