Acadêmicos idealizam empresa de recreação infantil
Um plano de negócios voltado para a área infantil, um espaço diferenciado para os pais deixarem os filhos, foi o resultado do Trabalho de Conclusão de Curso dos futuros publicitários Julia Helena de Oliveira, Moriéme Bozza e Thiago Firmo. Eles idealizaram o Espaço Arteria, planejado para oferecer atividades recreativas e exercícios que estimulam a criatividade das crianças.
Olhando para o mercado para avaliar a viabilidade do projeto, os alunos averiguaram que casas de brincar, que seriam o mais próximo do Espaço Arteria, já são uma realidade como um modelo de negócio, e que há, em média, no Brasil, um crescimento de 14% ao ano no ramo de casas infantis. Além disso, também fizeram uma pesquisa de campo, para saber se o projeto seria bem recebido pelo público de Joinville, entrevistando oito pais que, com suas opiniões, contribuíram para a construção do plano de negócios.
O público alvo são famílias de renda mais alta, das classes A e B. Para conseguir mais visibilidade do público alvo, o espaço seria construído em terreno localizado à margem da rua Iririú, no bairro Saguaçu, uma rua movimentada em uma região com moradores de poder aquisitivo mais elevado e próxima de escolas particulares .
Os produtos planejados são: recreação, para crianças de 4 a 9 anos, com uma expectativa de atender a 40 crianças por dia; oficinas, que ocorreriam nos fins de semana; festas temáticas para atender até 150 pessoas (em qualquer dia da semana). Além disso, a Arteria também ofereceria colônias de férias em julho e dezembro. O objetivo da empresa é receber, pelo menos, 200 crianças semanalmente na área de recreação e realizar uma média de cinco festas infantis por semana.
Com previsão de investimento em R$ 2,3 milhões, os alunos planejaram recuperar o valor em dois anos e dez meses, o que foi considerado como uma estimativa otimista demais pela professora Eloah Acauan, uma das integrantes da banca. Ela sugeriu que os alunos considerem um prazo maior de retorno. O professor Rodrigo Ascenção observou a necessidade de analisar que o público joinvilense costuma ser mais conservador e contido e, por isso, exige maior cautela. O projeto do grupo foi aprovado com nota 10.