Servidores Municipais realizaram paralisação nesta quinta-feira
Servidores públicos municipais de Joinville paralisaram suas atividades na manhã desta quinta-feira. De acordo com o sindicato da categoria (Sinsej), houve adesão de, aproximadamente, dois mil servidores. Houve concentração em frente à Prefeitura e um grupo foi atendido pelo Secretário de Governo.
O Sindicato quer conversar com urgência com o prefeito sobre o Projeto de Lei Complementar nº 3/2020, que propõe mudanças no Ipreville e aumenta a alíquota de contribuição dos servidores de 11 para 14%. Outros temas da pauta são o PLC nº 51/2019, que extingue cargos de supervisor II e cria gratificação para profissionais que vão atuar na Sede da Secretaria de Educação e Desporto; e a necessidade de concurso público.
No dia 27 de novembro foi protocolada a Pauta Salarial, que foi rejeitada pela prefeitura. “Queremos falar com urgência com o prefeito que não aceita nos receber para uma conversa. Estão querendo fazer uma modificação na Secretaria de Educação, querendo extinguir um cargo que é extremamente importante e querem dar a gratificação para 30 pessoas sem formação e sem processo seletivo”, comentou a assessora de comunicação do Sinsej, Silvia Agostini.
Segundo a Assessoria de Comunicação do Sinsej, a prefeitura planeja negociar com os servidores somente a partir do mês de março, o que, para a categoria, deixa muito curto o tempo para a negociação. “A Câmara de Vereadores precisa aprovar ou não a PLC nº 51/2019 até o dia 6 de abril”, observa.
Na paralisação de hoje ficou decidiso que haverá um novo ato na segunda-feira (17/2), em frente à Prefeitura, às 14 horas, e também mobilização na Câmara de Vereadores onde tramitam projeto de lei complementar que muda a estrutura do Ipreville e aumenta alíquota dos servidores ao Instituto (nº 03/2020) e o de número 51/2019, que extingue cargo na educação e permite usar dinheiro do Fundeb (que está para ser encerrado ainda este ano) para pagar a gratificação de 30 pessoas.
A prefeitura alega que o aumento na alíquota de contribuição para o Ipreville é uma exigência legal a partir da reforma da previdência e que as negociações podem ser iniciadas em março.