Costumização, um novo jeito de inovar a moda
O ato de customização de peças de roupas na moda vem inovando cada vez mais a moda, transformando uma indústria consumista, em uma mais sustentável. A reutilização de roupas acompanhou os movimentos hippies na década de 80, que só chegaram ao Brasil uma década depois. Hoje em dia, sua visibilidade aumentou com o uso das redes sociais como principal fonte de inspiração dessa moda sustentável.
Atualmente, o Brasil é o nono país com a maior indústria de moda e acessórios do mundo, sendo o estado de São Paulo, que mais gasta em setores de varejo – com 22% em gastos. Logo atrás vem o estado de Minas Gerais com 10%, e o Rio de Janeiro, com apenas 7%. Os fatores que mais estimulam este crescimento envolvem o alto consumo na indústria de vestuário na sociedade, são os preços baixos em cima do produto, junto com a variedade de produtos e a qualidade dos materiais. A pesquisa foi realizada pela Cupom.Válido.com.br, uma plataforma de desconto que juntou dados fornecidos pela Statista, uma plataforma alemã que coleta dados do mercado.
“A sociedade enxerga a moda como algo fútil, mas a indústria da moda é a segunda indústria que mais polui o meio ambiente.” comentou, Isadora Dourado dos Santos, 26, formada em Designer de Moda, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sendo atualmente dona de sua própria marca de roupas Dorgas, onde ela própria fabrica os seus produtos, utilizando o método de customização que reutiliza peças de roupa para criar uma nova peça.
O método de reciclar roupas vem alcançando crescimento no mercado mundial, em 2019 o setor passou de 6,3 milhões e tem uma expectativa de chegar a 8,2 milhões neste ano. O movimento de sustentabilidade na moda foi adotado em 1990 pela indústria para atribuir um diferencial no mercado. A partir desse momento industrial, eventos de moda como São Paulo Fashion Week e Fashion Rio abraçaram as causas ambientais, abrindo espaços para a conscientização em seus desfiles.
Outro ponto que se destaca, é que as redes sociais atualmente estão ajudando a fortalecer o mercado da moda sustentável. “A customização atribui e muito na sustentabilidade. Eu consigo imaginar um mundo sem Shein ou grifes como Chanel”, acrescentou Marcela Thays dos Santos, 35, dona e customizadora do Brechó Bardô.
A customização não vem de uma ação de apenas produzir sua roupa ou até estilo, ela se transforma em algo único, este ato contribui para a criatividade e um visual único para o indivíduo. Junto a esta ideia, vem um ponto importante para se destacar, que é a antropologia criada em torno do termo, o ato de costurar, reparar ou produzir algo referente a vestimenta dentro de um círculo, já mostra o quanto isso interliga laços. “Sou neta e filha de costureira, sempre tive este ensinamento da costura desde criança.” destacou Anna Leticia de Carvalho, 36, professora de Audiovisual. Carvalho completa dizendo que durante a pandemia começou a treinar seus ensinamentos e hoje em dia consegue até reconstruir uma peça nova.
O ato de customização de peças de roupas na moda vem inovando cada vez mais a moda, transformando uma indústria consumista, em uma mais sustentável. A reutilização de roupas acompanhou os movimentos hippies na década de 80, que só chegaram ao Brasil uma década depois. Hoje em dia, sua visibilidade aumentou com o uso das redes sociais como principal fonte de inspiração dessa moda sustentável.
Atualmente, o Brasil é o nono país com a maior indústria de moda e acessórios do mundo, sendo o estado de São Paulo, que mais gasta em setores de varejo – com 22% em gastos. Logo atrás vem o estado de Minas Gerais com 10%, e o Rio de Janeiro, com apenas 7%. Os fatores que mais estimulam este crescimento envolvem o alto consumo na indústria de vestuário na sociedade, são os preços baixos em cima do produto, junto com a variedade de produtos e a qualidade dos materiais. A pesquisa foi realizada pela Cupom.Válido.com.br, uma plataforma de desconto que juntou dados fornecidos pela Statista, uma plataforma alemã que coleta dados do mercado.
“A sociedade enxerga a moda como algo fútil, mas a indústria da moda é a segunda indústria que mais polui o meio ambiente.” comentou, Isadora Dourado dos Santos, 26, formada em Designer de Moda, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sendo atualmente dona de sua própria marca de roupas Dorgas, onde ela própria fabrica os seus produtos, utilizando o método de customização que reutiliza peças de roupa para criar uma nova peça.
O método de reciclar roupas vem alcançando crescimento no mercado mundial, em 2019 o setor passou de 6,3 milhões e tem uma expectativa de chegar a 8,2 milhões neste ano. O movimento de sustentabilidade na moda foi adotado em 1990 pela indústria para atribuir um diferencial no mercado. A partir desse momento industrial, eventos de moda como São Paulo Fashion Week e Fashion Rio abraçaram as causas ambientais, abrindo espaços para a conscientização em seus desfiles.
Outro ponto que se destaca, é que as redes sociais atualmente estão ajudando a fortalecer o mercado da moda sustentável. “A customização atribui e muito na sustentabilidade. Eu consigo imaginar um mundo sem Shein ou grifes como Chanel”, acrescentou Marcela Thays dos Santos, 35, dona e customizadora do Brechó Bardô.
A customização não vem de uma ação de apenas produzir sua roupa ou até estilo, ela se transforma em algo único, este ato contribui para a criatividade e um visual único para o indivíduo. Junto a esta ideia, vem um ponto importante para se destacar, que é a antropologia criada em torno do termo, o ato de costurar, reparar ou produzir algo referente a vestimenta dentro de um círculo, já mostra o quanto isso interliga laços. “Sou neta e filha de costureira, sempre tive este ensinamento da costura desde criança.” destacou Anna Leticia de Carvalho, 36, professora de Audiovisual. Carvalho completa dizendo que durante a pandemia começou a treinar seus ensinamentos e hoje em dia consegue até reconstruir uma peça nova.