
Conipe 2023: programação das apresentações de trabalhos está definida
Por: Dyeimine Senn Schlindwein
O evento acontece os dias 16, 17 e 18 de outubro, a partir das 19 horas, unidade do Saguaçu da Faculdade Ielusc
Cerca de 150 trabalhos, entre resumos e artigos, foram aprovados para apresentação na 4ª edição do Congresso Integrado de Pesquisa e Extensão (Conipe) da Faculdade Ielusc. O maior número de trabalhos inscritos em relação às edições anteriores. Além da apresentação dos trabalhos, a programação conta com palestras, debates e seis oficinas. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 13 de outubro a todos os interessados em participar. Alunos da instituição devem se inscrever para receber presença nos dias do evento.
O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, a partir das 19 horas, na unidade do bairro Saguaçu. A palestra de abertura, 16, será mediada pela professora doutora Marília Crispi de Moraes com a participação da jornalista e pesquisadora, especializada em temas socioambientais, Elizabeth Oliveira, que fará uma palestra sobre “Como reinventar o mundo tendo a natureza como modelo?”. Na noite de abertura, haverá também o lançamento da 6ª edição da Revista Redes.
A noite de terça-feira, 17, será dedicada para apresentação de trabalhos que são os resumos expandidos e os artigos científicos que foram inscritos no período estabelecido. Os trabalhos aprovados serão divididos em 12 salas. Para o congressista saber em qual sala seu trabalho será apresentado, basta acessar o portal com login e senha, ir em trabalhos e irá aparecer o número da sala. Já quem deseja assistir aos trabalhos, ao ir em “ensalamentos” e conferir a lista de trabalhos divididos por salas.
Na terça-feira haverá também a oferta de seis oficinas que não precisam de inscrição prévia. São elas:
- Academicamente: desvendando a Inteligência Artificial
- Lanches saudáveis e práticos para universitários
- Oficina de Introdução a audiodescrição de Imagens (Ad)
- Principais pendências em projetos de pesquisa submetidos ao sistema Cep/Conep
- Roteiro para Podcast Narrativo
- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (Tale): como elaborá-los sob à luz das resoluções do Conselho Nacional De Saúde
Na quarta-feira, 18, a mesa de encerramento terá a mediação da professora Bárbara Elice da Silva que receberá como convidados a doutora em Ciências Sociais Érika Fernandes Pinto e o professor guarani e tradutor Leonardo Gonçalves Wera Tupã. Juntos, irão debater sobre “O papel da sociedade nas políticas de conservação e nos direitos dos povos tradicionais”.
De acordo com a presidente do Conipe, a coordenadora do curso de nutrição, Marilyn Gonçalves Ferreira, “o objetivo é unir a produção de trabalhos científicos e de extensão para que todos possam conhecer o que os alunos produzem ao longo dos cursos”.
O Conipe surgiu de um grupo de professores e coordenadores das áreas de pesquisa e da direção da Faculdade Ielusc. É um congresso de caráter científico que divulga as pesquisas e trabalhos acadêmicos dos oito cursos de graduação, Administração, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fonoaudiologia, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Nutrição e Psicologia .
Conheça os palestrantes:
Elizabeth Oliveira é jornalista e pesquisadora brasileira, baseada no Rio de Janeiro, especializada em temas socioambientais, com formação acadêmica interdisciplinar. Pós-doutoranda pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com atuação na Cátedra de Meio Ambiente Bertha Becker (2022-2023). Também colabora com mídias especializadas nas quais tem conseguido refletir seus temas de pesquisa sobre a relação sociedade-natureza. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED), vinculado ao Instituto de Economia da UFRJ; e mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS, vinculado ao Instituto de Psicologia da mesma instituição. Na academia é integrante do Grupo de Pesquisa Governança, Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social – GAPIS, da UFRJ.
Leonardo Gonçalves Wera Tupã é professor guarani, tradutor, graduado pela Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (UFSC) e liderança na Aldeia Yvy Ju/Reta, em São Francisco do Sul. Tem participação histórica em instituições como Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e Fundação Nacional do Índio (Funai).
Érika Fernandes Pinto é formada em Ciências Naturais e doutora em Ciências Sociais. Com mais de 20 anos na gestão pública, atua no encontro desses campos de conhecimento, buscando a convergência das políticas de conservação da natureza e os direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais. É idealizadora da iniciativa Sítios Naturais Sagrados do Brasil, que desde 2012 vem registrando esses lugares e divulgando a importância do seu reconhecimento e proteção no país e em outros contextos latinoamericanos. Sua pesquisa sobre a temática foi ganhadora do Prêmio ANPPAS de melhor tese de doutorado do biênio 2016-2017 sobre a relação sociedade e natureza. Faz parte do Grupo Internacional de Especialistas em Valores Culturais e Espirituais das Áreas Protegidas, da União Internacional para a Conservação da Natureza (CSVPA/IUCN). No Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), coordena um programa voltado ao reconhecimento e integração dos valores culturais da natureza na gestão de áreas protegidas.